A entidade então nascente passava a contar com o decisivo apoio de representantes, em todas as agências e departamentos do antigo Banco do Estado de São Paulo, pessoas de grande sensibilidade que se tornaram porta-vozes de tudo aquilo que fosse necessário para assegurar o sucesso da ideia.
A falta de um espaço físico não impediu a Apabex de iniciar o atendimento às famílias envolvidas. Em consonância com a missão da entidade, realizando palestras e orientações, assim como atividades e acompanhamento com as crianças. Palestras sobre os aspectos neurológicos da deficiência, a gestão das relações familiares e o controle do stress compunham a programação técnica da entidade.
Todas as segundas-feiras, eram realizadas atividades de recreação com os jovens atendidos, no centro esportivo do Esporte Clube Banespa. Confraternizações e festas também começaram a ser realizadas, ampliando a integração entre os membros da Apabex e seus filhos.
A realização de saídas e passeios também começava a acontecer. Em um contexto em que a pessoa com deficiência era, por vezes, deixada de lado em atividades públicas, o frequentar espaços coletivos era bastante significativo. Acompanhados de adultos e cuidadores, os atendidos iam em parques, praças, lanchonetes. Participando ativamente do processo de escolha, das ações que seriam realizadas e cientes das regras, os jovens se divertiam e desenvolviam habilidades sociais.