Jefferson Luis Nunes da Silva tem 35 anos e uma rotina intensa. Acorda cedo em sua casa, no Jardim Sapopemba, Zona Leste de São Paulo e sai para o trabalho, no Hospital Brigadeiro, no Jardim Paulista. Trabalha no estoque há três anos e meio.
A rotina é comum para um jovem da idade dele, não fosse por um detalhe: essa autonomia foi conquistada por Jefferson desde os sete anos, quando entrou na Apabex. Com diagnóstico de paralisia cerebral, ele já frequentava aulas numa escola regular, mas os pais procuravam um atendimento mais especializado.
Depois do cadastramento e triagem, Jefferson entrou para o grupo escolar 1, o programa de Educação que existia na instituição. Conseguiu aprender a ler e a escrever e conta da época com muito carinho. “Foi um estímulo para eu conseguir. Quando eu não entendia, a professora repetia com paciência. Isso me ajudou muito”, diz Jefferson.
Na Apabex, ele também fazia fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Com a Apabex continuou o trabalho de conquista dessa autonomia. Foi feito um acompanhamento específico para que conseguisse ir e voltar sozinho, usando o transporte coletivo.
Jefferson ainda desenvolveu um trabalho de office boy para a própria Apabex. Fazia trabalho interno e externo. “Ele ficou tão autônomo que até aprendeu a cozinhar. Faz um macarrão com molho delicioso”, conta Solene de Fátima Nunes, a mãe orgulhosa e agradecida à Apabex.
Além do Jefferson, a Apabex auxiliou e continua auxiliando, adultos e idosos a ter qualidade de vida, socializar e até conquistar sua autonomia, independente das dificuldades.
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